Uma pequena rima canalha escapou da ponta dos dedos e foi parar no pano preto, uma espécie de rotunda que me separa do lado de lá, e como canalha, mal compreendida. Ando ruim dos dedos, meio desnorteado depois da surra que levei. Estava parado no poste, tragando lícito, uma moça muito linda com um rosto de lua cheia e olhos de cor indecisa chegou na minha frente e , sem mais delongas, soltou a mão no lado direito da minha cara torta. A slap in my facelift. Como decidi não mais ceder à tentação de revidar, virei o outro lado. Ela bateu. Soltou a mão de fazer inveja a Maria Ester Bueno, um fronthand mais potente até que o do Federer. Eu apanhei quieto, rosto formigando sem saber porquê. E com a face torta e avermelhada avistei atrás do palco uma dona que parecia estar na mesma situação que eu. Aí surgiu uma pequena rima canalha, sou péssimo para puxar conversa, então usei. Assim ficou o dito pelo não dito, mal entendido. Mas a conversa rendeu frutos. Falando da África, rascunhei um texto que logo poderão ler aqui.
Acho que tudo isso é culpa desta enorme lua cheia. Linda Lua Cheia.
Acho que tudo isso é culpa desta enorme lua cheia. Linda Lua Cheia.
3 comentários:
ela poderia ter mordido sua língua até sangrar... penso eu... rs
não culpe a ENORME lua cheia!!!
Não me fale mais em dinheiro nem em testes...poorra
Postar um comentário