Ainda vivo, e enquanto sem outra dor. Não tenho destes adjetivos que atribuem a uma vida plena, acordo sem razão e não durmo: desisto. Não tenho ânsia de viver e quando uma pequena fresta de luz surge é logo envolta pela escuridão da incerteza e do desamor. Já tentei uma vez e vou esperando as dores começarem, a cada dia estão mais perto, vivo, e enquanto só com a dor da existência, pois quando as do corpo manifestarem-se vou embora de vez. Preciso de razões para finar. Creio lá estar em paz.
domingo, 29 de abril de 2012
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