Em algum lugar hei de encontrar beleza efêmera. Como as borboletas e joaninhas que cercaram minha infância, como a paz que fito no olhar dos tranquilos e, de certa forma não destrutiva, invejo esses que aceitam passivos toda a desgraça que acompanha a vida lá fora. Ontem ele me disse que devo ter serenidade para aceitar aquilo que não posso mudar. Hoje procuro o caminho das flores donde me perdi em caminhadas vãs pela grande urbe, e está tão longe agora que já não sei se alcanço o sorriso dela novamente; me perdi. 'E vivi perdido, vivendo em erro, sem querer me machucar de novo por culpa do amor.' Toda beleza é efêmera e felicidade é não viver procurando.
domingo, 26 de setembro de 2010
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